E ela tentou, como primeira e decepcionante tentativa ela tentou. Não logrou o êxito esperado, mas ela tentou. E daí? E daí que se arrependimento matasse... isso mesmo, sem medo de falar, ela se frustrou.
Mas pode dizer a ele, o diretamente responsável, que suas desculpas seriam dela. Se ela quissesse, claro.
Ela, que só de pensar em agir, já não simpatizava com a idéia. Mas, naquele dia, ela passou por cima do bestinha orgulho, foi lá e fez. Pra que?
Ai, meu bem, não me pergunte. Nem ela sabe responder. Coisas de mulher, ridículas, por sinal.

Agora ela continua, tentando não dar com o nariz na parede, mas se a parede for de futuro, quem sabe ela não tenta a narigada, contudo, em uma parede diferente. Porque bater com o nariz duas vezes na mesma parede é burrice.
A tal batida a deixou sem nexo também oh!

Sem mais para o momento.

Alguns 'becauses'

Porque eu ainda tenho meus papéis de carta de menina;
Porque eu ainda fico curiosa com a figurinha dentro do salgadinho;
Porque eu ainda quero saber a pergunta que vem atrás do toddynho;
Porque eu não sei seguir uma dieta nem por uma semana;
Porque eu como chocolate todo dia da minha vida pra ficar com o gosto doce na boca;
Porque eu ainda tenho medo de dormir sozinha no meu quarto, as vezes;
Porque eu faço besteiras e me arrependo sim;
Porque eu tenho amores platônicos;
Porque eu não consigo de deixar de ser tola e querer ser forte;
Porque eu ainda tenho que errar muito pelo caminho pra aprender em todos os caminhos, o mínimo;
Porque eu sou doce com os amigos e estressada com meus irmãos;
Porque eu faço meu pai rir e minha mãe também;
Porque eu sou feliz assim. Pronto.

Eu não sei dizer

O que quer dizer o que vou dizer? Não, não.. eu, na verdade, sei. Mas quem disse que quero dizer? Ou quero? Muito filosófico pra mim. Só sei que mesmo não sabendo ao certo o que quero pra minha vida, o que sei é a certeza do que não quero!

E, ao contrário dos contos de fadas, eu não sonho com um final feliz para sempre. O final feliz para sempre é surreal, e de surrealismo é o que eu menos preciso porque é o que mais sobra em mim, eu confesso. A realidade é o que importa e o que realmente preciso porque, as vezes, acho que não a conheço como deveria.

Mas, por enquanto, é o que costumo viver agora... no quarto, antes de dormir, é o momento que mais gosto... imaginar, imaginar, imaginar e pra mim aquele momento só não é mais perfeito que o real, mas dá pro gasto, viu?!
Porque até você não ter o seu concreto, filha, vc se vira com o abstrato. ;)