Listen

"Não quero lhe falar, meu grande amor, das coisas que aprendi nos livros. Quero lhe contar como eu vivi e tudo que aconteceu comigo. Viver é melhor que sonhar. Eu sei que o amor é uma coisa boa...". Uma das primeiras músicas que aprendi a ouvir e cantar com meu pai. Ele tão maravilhado pela MPB e por Elis Regina. Meu ouvido começou a se acostumar cedo com o bom de se ouvir. Sempre escutava e graças a Deus, ainda escuto aos domingo de manhã uma boa música na presença dele. Compartilhamos nossos gostos, nossas descobertas novas e antigas. A música tá sempre lá... embalando nossos momentos, trazendo emoções. Daí eu penso: Meu Deus, como é bom ouvir!
Como é importante conhecer o timbre de voz de alguém, o barulho do calçado, do carro, do ventilador. Como é bom escutar palmas, risos e até choro. Como é mágico capturar sons e reconhecê-los. Ouvir, escutar... que dom incrível Deus nos dá!

Ame, ame e ouça! :)

Um dia

É, um dia se espera muito. O dia, melhor dizendo. O dia que eu não mais me lembrarei com tanta frequência; que eu não escreva mais com tanta ênfase e vontade. É porque tem algo que puxa, atrai. É como imã! São dois pólos distintos e que se encaixam, ao meu ver, tão gostosamente bem. Como pode se ter raiva de algo assim? Vai entender, meu bem...


Love, love, love.

O ser tenta, faz de tudo, pensa em tudo e em nada. Faz esforço pra esquecer, pra não lembrar, pra deixar ir. Êêê, coisa difícil! Volta, volta com força e parece que adivinha. O temperamento do outro muda e a gente sempre tenta se adequar, mesmo que você não esteja em um dia bom. Você que sempre tem que estar BEM. Isso tudo pra ver se consegue sugar, capturar alguma coisa boa, alguma emoção que escapuliu em um momento.
Eu espero, arduamente, isso um dia passar. Espero o gostar de alguém que sei que seria tão melhor pra mim, espero que o alguém me espere, espero que nesse tom a vida possa andar com mais amor!

O mundo é de ilusões, sonhos e perfeitas imperfeições.

:]

Viajando eu vi o luar do sertão. A lua era feito um queijo. Aqueles bem amarelos e cheio de furinhos. Aqueles de desenho mesmo. Eu vi o luar do sertão ao som de músicas que embalam minha mente e meu corpo. Eu vi o luar do sertão lembrando da vida vivida, da aventura ocorrida, do talvez arrependimento em mãos. Eu vi sabendo que iria chorar. Chorei. Chorei de emoção, de alegria, de tristeza e de satisfação. Eu vi o luar do sertão e tive certeza que meu tempo ali não se acabara. Ainda não.


(Você pode viver e se arrepender. Por que as pessoas sempre dizem que se arrependem do que não fizeram?! Eu digo "Sim" que me arrependo de coisas que fiz e sei que ainda me arrependerei. Eu só vivo, e errando eu vivo mais ainda. O arrependimento só faz parte.)